Fotógrafo: Valeria Pereira |
De acordo com Neuza Rufatto, mãe do surfista Thiago Rufatto, que perdeu a vida no dia 1° de novembro de 2010, em Capão da Canoa, a ONG surgiu para conscientizar a sociedade e o governo sobre um problema que, segundo ela, só ocorre no Rio Grande do Sul. A ONG solicitou que a Setur ajude na distribuição de folders educativos nas praças de pedágio da Concepa, do Consórcio Univias e nas rodoviárias, além de providenciar uma sinalização mais eficaz à beira-mar.
Outro pedido foi que os salva-vidas permaneçam no litoral durante o ano todo ou, ao menos, nos feriadões. "Agora termina a temporada e todos abandonam seus postos. E nós sabemos que os surfistas costumam frequentar a praia também no inverno. E sem segurança fica muito difícil evitarmos mais mortes", ressalta o presidente da Federação Gaúcha de Surf, Orlando Carvalho.
Entre os principais problemas apontados pela comitiva surgiu, também, a falta de aparelhamento dos salva-vidas que atuam no Estado. "Em Santa Catarina, os profissionais contam com prancha, jet sky e até ambulância para atender os casos mais urgentes. Aqui não temos nada disso à disposição", lamenta Carvalho.
A Setur, como coordenadora da Operação Verão 2011, comprometeu-se a tomar as providências cabíveis para tentar solucionar o problema. A curto prazo, será reforçada a sinalização e fiscalização na beira da praia, em parceria com a Patrulha Ambiental. Um planejamento mais detalhado prevê a substituição das redes dos pescadores por botes ou outras embarcações que forneçam condições de sustento a quem vive da pesca e melhores condições de trabalho aos salva-vidas.
Fonte: Secretária de Turismo
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