segunda-feira, 18 de abril de 2011

Apreensão de redes e tarrafas pela Policia Ambiental

Policiais Militares do Batalhão Ambiental do Litoral Gaúcho realizaram neste ultimo fim de semana, várias operações de fiscalização de pesca ilegal em Mar e nas Lagoas de Cidreira, Pinhal, Palmares do Sul e Mostardas, tanto nas barreiras realizadas nas estradas, quanto nas operações embarcadas no mar, rios e lagoas foram recolhidas no total 23 redes de pesca, 09 tarrafas e 02 espinhéis, que ficavam instaladas tanto nas lagoas, quanto nas praias em áreas de banho e de surf, oferecendo riscos aos banhistas e aos praticantes de esportes aquáticos.





Todo o material foi recolhido ao quartel do Batalhão Ambiental de Osório, para as devidas providências Legais.

O Major Tedesco, Comandante do 1º Batalhão Ambiental, com sua área de ação em todo o Litoral Gaúcho, agradece o apoio da população, pois graças as denúncias direcionadas a Polícia Ambiental, se conseguiu localizar estes crimes ambientais.

Um Forte e Verde Abraço
Major Tedesco
Cmt do 1º Btl Ambiental BM

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cuidado - Rede de pesca em área de surf no Quintão

Cristina Alves nos enviou o seguinte texto via facebook:

FLAGRA! "Hoje pela manha (15/04/11-9:00 am), foi registrado um ato irresponsavel de pescadores que ainda insistem em desrespeitar os limites das areas demarcadas para surf no RS.
O fato ocorreu por volta das 9 hrs da manha desta sexta feira na praia de quintão, onde um surfista registrava fotos das condições do mar, e um grupo de pescadores foi avistado instalando calões de pesca dentro da área que é designada para surf na praia!


"Este se apresentou, solicitando gentilmente que as redes fossem migradas para a area de pesca, o que causou revolta dos pescadores que o ameaçaram e se recusaram a retirar as redes.Novamente apos 1 hora, voltou a praia onde lá estavam os pescadores que partiram para cima do carro jogando pedaços de madeira e agredindo o mesmo que se defendeu e acabou revidando aos golpes."


"Sendindo-se no direito um pescador do grupo foi até a delegacia e registrou uma ocorrência no qual alegou ser vítima de violência e que não sabia que existia uma area própria para pesca na praia. A ocorrência foi registrada e assinada por ambos e irá a julgamento em data ainda não especificada pela PM."

Deputado Mendes Ribeiro recebe representantes da Ong MaRSeguro

Em reunião com representantes da Ong MaRSeguro – Instituto Thiago Ruffato, nesta sexta-feira, o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) informou que solicitará à Câmara levantamento de projetos e legislação sobre pesca e surf. O parlamentar demonstrou seu apoio à causa e o interesse de lutar por legislação nacional que traga maior segurança para banhistas, surfistas e pescadores. “Tenham-me como parte ativa desse processo”, enfatizou o parlamentar.


Segundo Neuza Rufatto, mãe do surfista Thiago Rufatto, que perdeu a vida no dia 1° de novembro de 2010, em Capão da Canoa, é preciso buscar alternativas de pesca mais seguras para substituir as redes. “Não quero que nenhuma mãe passe o que eu passei.” Também participaram da audiência o vice-presidente da Federação Gaúcha do Surf, Nison Guarda, o diretor de segurança da entidade, Virgílio Matos, e o representante da ONG MaRSeguro Felipe Longhi Malheiro.


A luta é constante, nós do Instituto Thiago Rufatto estamos buscando melhorias para todos os gaúchos. Contribua conosco acompanhando nossas notícias e divulgando-as aos seus amigos, através das redes sociais ou email.

www.twitter.com/ongmarseguro
ong.marseguro@gmail.com
www.facebook.com/marseguro

segunda-feira, 11 de abril de 2011

SJDH reúne pescadores e surfistas para discutir redes no mar



Nos últimos anos, 49 surfistas morreram na orla marítima do Rio Grande do Sul por redes de pesca e pelo fato de as medidas até agora adotadas serem insuficientes para a solução do problema. Em clima tenso, pescadores e surfistas defenderam suas posições em reunião, na tarde de quinta-feira, proposta pela Secretaria da Justiça e dos direitos Humanos para a busca de uma solução. Representando a SJDH, o secretario adjunto, Miguel Velasquez, mediou a conversa e, por vezes, interveio, tentando amenizar a situação e encontrar um acordo que beneficiasse ambas as partes.


Estiveram presentes no encontro, representantes da Brigada Militar, pescadores, surfistas, mães, familiares e amigos de vítimas que perderam a vida no mar devido à pesca inadequada, além de fundadores da ONG “Mar seguro”, que luta contra utilização de redes como método de pesca.

Os defensores do surf reclamam que a fiscalização não está cumprindo o seu papel, que as redes não são identificadas como deveriam, além de estarem sendo colocadas em lugares inadequados e não sinalizados. Eles ainda argumentam que o Rio Grande do Sul é o único Estado no Brasil que permite a utilização destes cabos para a prática de pesca. Já os pescadores reivindicam locais fixos, sinalizado e demarcados para evitar esse tipo de problema. Em resposta, um representante da BM diz que a Brigada se associa aos esforços de preservação à vida, e faz o possível para atender todas as demandas.



A BM é responsável por atender denúncias e retirar qualquer rede que esteja sendo usada em desacordo com a lei. A situação atual não permite redes não identificadas, em locais não autorizados ou sinalizados. O secretário adjunto da SJDH afirma que a fiscalização deve ser feita tanto para pescadores quanto para surfistas e ressalta a importância do papel da sociedade em denunciar qualquer irregularidade: “Devemos fazer uma rede de solidariedade, informação e denúncia para apaziguar esta situação.”



No final da reunião, ficou acertado que a fiscalização durante o feriado de Páscoa será intensificada para evitar acidentes, enquanto providências definitivas não forem tomadas. Também ficou definido que o trabalho realizado pelo Ministério Público em acordo com surfistas e pescadores será operacionalizado pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos. Caberá à SJDH monitorar as questõs tanto no que se refere à sinalização, que é de responsabilidade dos municípios, quanto em melhorias na estrutura da Brigada para fazer a fiscalização.

Fonte: http://www.sjdh.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=1&id=133&pg=